Cobra Chibana

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Cobra verde não me morda que eu não trouxe curador, nos braços de quem me ama, eu morro e não sinto a dor.

Esta é uma das cenas tradicionais do Mamulengo, a velha que cria um cobra enorme, devoradora de gente, quem se atreve a mexer com ela é o Tá pra Você, que foi inspirado no personagem Cara Branca do Cavalo Marinho.

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Caroca em Cena

Na cultura do Mamuelngo da Mata Norte pernambucana, o Caroca (negro lavrador que carrega uma enxada e joga capoeira) é o primeiro a entra em cena. Junto com seu par, Catirina, ele diverte a platéia com seus golpes com nomes engraçados e brigas leves com sua espivitada esposa. Ela carrega um filho branco, que jura não ser de outro pai. Ambos trazem músicas, loas e drama recheado de comicidade.

Sesi Bonecos 2016

Duroneante o evento do Sesi Bonecos 2016, pudemos aprimorar nossas técnicas de escultura em madeira. Além disso pudemos rever pessoas queridas como a bonequeira Cássia Macieira e passar um pouco do nosso conhecimento ao público presente. Parabéns à toda a produção que esteve em Belo Horizonte, desejamos vida longa à este projeto que exalta de forma singular a arte do Teatro de Bonecos.

Santa é personagem no Mamulengo também.

Se no Mamulengo temos o diabólico coronel com seus jagunços, o papa figo sendo a alma penada, e até o diabo personificado na figura de Lusbel, ou tinhoso, nada mais justo do que entrar a Santa para equilibrar a balança celestial.


Suasssuna tem a peça A Santa e A Porca, além disto, no Auto da Compadecida, a santa é a advogada do bem contra o cão que deseja levar todo mundo pro inferno.

O dramaturgo e diretor Fernando Limoeiro na sua peça Deu Bode My God também traz a santa para amparar o desespero instaurado em cena.

Nossa santa vem para compor a parte sacra do elenco que tem o padre e o sacristão, apesar deste não serem exatamente muito santos.